sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Que os sensíveis sejam também protegidos. Que sejam protegidos todos os que veem muito além das aparências. Todos os que ouvem bem pra lá de qualquer palavra. Todos os que bordam maciez no tecido áspero do cotidiano. Todos os que propagam a bondade. Todos os que amam sem coração com cerca de arame farpado. Que sejam protegidos todos os poetas de olhar e de alma, tanto faz se dizem poesia com letras, gestos, silêncios ou outro jeito de fala. Que sejam protegidos não por serem especiais, que toda vida é preciosa, mas porque são luzeiros, vez ou outra um bocadinho cansados, no escuro assustado e apertado do casulo desse mundo."
Ana Jácomo
Finalmente tive tempo para começar! Começei a aprender a arte japonesa de dobrar papel, chamada origami, criada a muitos e muitos anos atrás. Essa técnica milenar se espalhou por todo o mundo, encantando crianças e adultos. E assim, depois de muitas tentativas, muitas dobras e disposição venho apresentar meus trabalhos. Claro que, como todos devem imaginar comecei minhas primeiras dobrinhas com o mais famoso dos origamis: o Tsuru (grou), ave sagrada do Japão. Diz a lenda que ele vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. Se uma pessoa dobrar mil Tsurus e fizer seu desejo a cada um dele, será atendido. Lá é comum oferecer um origami tsuru, como símbolo de sorte, paz, longevidade e felicidade.
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